Ouço a música que cantei seus olhos.
Recrio o embalo dos nossos corpos, do seu cheiro e revivo aquela dança...
Dobras, reentrâncias, pêlos, carícia e ritmos acoplados por uma balada binária e variável. Corpo no corpo. Nós.
Paro ao buscar o seu e deter-me vazio, distante. Sem contratempo perco-me em extravio.
A música insiste, agora mais alto...
Então fecho os olhos e, corpo sob o ar, ateu, oro o movimento cíclico que irá te evocar a esperança de uma última dança.
3 comentários:
É simplesmente a síntese do encontro entre os corpos,breves,macios,sensuais,sutis,enfim...vontades animais!!!!Amigo vc anexou a linguagem num volupia impar!!Parabéns!!
Para tudooooo!!! Vc descreveu perfeitamente esses encontros... rsrs
Me peguei pensando em vários deles... Cada pessoa que ler pensará em algum tb... Amigo, vc eh MARAAA!!!
É tão bom dançar!!! :)
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