Eu versejo por todos os tempos e templos, por todas as épocas, tal qual um vampiro reinventando sua imortalidade... quero beber-te vermelho e tornar-te imortal... Boa Morte!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A chuva


Não chore. Repito sussurrante. Digo àquele ouvido sem vibração, àquele corpo sobre o meu - inerte, àquela pele quente que me aquece, murmuro e não ouço resposta, então novamente - não chores... Enxugo o pranto. Chove. Água por toda parte, por todo o corpo, todo o quarto, pelas ruas. Chove. Choro... Não chores!